Roupagens pré-históricas - Mascaras

Por Alberto Simões   

   As máscaras existem desde a Pré-história, quando o homem ainda não havia criado a escrita, ao longo da história da humanidade, elas foram utilizadas com diversos fins, de acordo com a cultura e a religiosidade do povo que as adotavam. Normalmente elas permitiam o acesso a universos seguidos pela imaginação ou a mundos espirituais invisíveis. Alguns historiadores e escritores assumiam muitas vezes o uso das máscaras para dar mais vida às suas narrativas, enquanto muitos eventos próprios da natureza, mas que não se podia explicar, eram compreendidos através do uso a estas ferramentas de ilusão e interpretação dissimulada. Ornamentadas em diversos materiais (madeiras, metais, conchas, fibras, marfim, argila, chifre, pedra, penas, couro, peles, papel, tecido e palha de milho), as máscaras representaram, ao longo dos séculos, os seres sobrenaturais, as divindades e os antepassados. Uma das mais antigas práticas humanas, o uso das primeiras máscaras pelo homem primitivo teria ocorrido em 9.000 a.C. Em cada região ela tinha um significado diferente, alguns exemplos são: Na China, onde as máscaras eram usadas para afastar os maus espíritos e no Egito Antigo e na Grécia, onde elas eram colocadas sobre o rosto dos falecidos na crença da passagem para a vida eterna. A depender da importância dos seus envolvidos, por grau de importância e poder, foram utilizados metais preciosos como a prata e o ouro. A mais antiga evidência de máscaras nas Américas é um fóssil de vértebra de lhama encontrado no México, entre 12 a 10 mil anos a.C., que teria sido esculpida para representar a cabeça de um coiote. Acredita-se que as máscaras de animais podem ter sido utilizadas em cerimônias religiosas, iniciações e rituais de sepultamento, representando a intervenção de entidades ancestrais.



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