Roupagens pré-históricas

Por Ícaro Passos   

   Na Pré-história, com o repetitivo aumento das populações, o homem sentiu necessidade de tornar as suas tribos nômades em busca de alimentos em outras terras. Com essa deslocação o homem deparou-se com a variação climática em cada região por onde passava. O Homem apercebeu-se, então, de que os animais não serviam apenas para caça, mas também para o uso da sua pele como forma de se agasalhar e proteger do frio. Porém, as roupas também eram usadas para o homem se exibir, crença em proteções mágicas e o seu próprio pudor. A pele utilizada era bastante dura e apenas cobria poucas partes do corpo. O Homem dá-se conta de que se as mastigassem ficariam mais maleáveis e, assim, cobriam mais partes. Mas, a utilização de peles de animais, amarradas ao corpo, embora os protegesse contra o frio e contra espinhos e vegetação, dificultavam-lhe os movimentos, fazendo com que tivesse menos agilidade ao fugir dos predadores. Com o passar do tempo, o homem da pré-história, desde muito cedo começou a enfeitar-se. Este reparou que nos animais, o macho, destacava-se das fêmeas pela sua beleza e, assim, teve a ideia de remediar as suas imperfeições embelezando-se com adornos. Nesta época, os adornos eram colares de pedras coloridas ou enfeites de chifre polido espetados nas orelhas e no nariz. Acreditava-se que no final da Idade da Pedra, há 25 mil anos atrás, o uso de roupa já fosse corrente e que a técnica de fabricação de fios já tinha sido dominada. Com o tempo as técnicas melhoraram, permitindo a formação de peças de roupas mais elaboradas. 



CURIOSIDADE: Alguns arqueólogos identificaram agulhas primitivas, feitas com ossos e marfim, que foram feitas há mais de 30 mil anos atrás, servindo, portanto, de instrumento de costura para melhor confeccionarem as peças desejadas.

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